segunda-feira, 13 de abril de 2009

Paulo Freire

Paulo Freire
Nasceu no Recife em 1921 e faleceu em 1997. É considerado um dos grandes pedagogos da actualidade e respeitado mundialmente. As suas primeiras experiências como educador foram realizadas em 1962 em Angicos, no Rio Grande do Norte, onde 300 trabalhadores rurais se alfabetizaram em 45 dias.
As suas actividades são interrompidas com o golpe militar de 1964 que determinou a sua prisão. Exila-
-se por 14 anos no Chile. Com a sua participação, o Chile recebe uma distinção da UNESCO por ser um dos países que mais contribuiu, na época, para a superação do analfabetismo.
Voltando do exílio, Paulo Freire continua com as suas actividades de escritor e assume cargos em universidades.
Algumas de suas principais obras: Educação como Prática de Liberdade, Pedagogia do Oprimido, Cartas à Guiné Bissau, Vivendo e Aprendendo, A importância do Acto de Ler.
Pedagogia do Oprimido
Para Paulo Freire, vivemos numa sociedade dividida em classes, sendo que os privilégios de uns impedem que a maioria usufrua dos bens produzidos e coloca como um desses bens produzidos e necessários para concretizar a vocação humana de ser mais, a educação, da qual é excluída grande parte da população do Terceiro Mundo. Refere-se então a dois tipos de pedagogia: a pedagogia dos dominantes, onde a educação existe como prática da dominação, e a pedagogia do oprimido, que precisa ser realizada, na qual a educação surgiria como prática da liberdade.
O movimento para a liberdade, deve surgir e partir dos próprios oprimidos, e a pedagogia decorrente será " aquela que tem que ser forjada com ele e não para ele, enquanto homens ou povos, na luta incessante de recuperação da sua humanidade". Não é suficiente que o oprimido tenha consciência crítica da opressão, mas que se disponha a transformar essa realidade; trata-se de um trabalho de conscientização e politização.
Os educandos são como vasilhas a serem enchidas; o educador deposita "comunicados" que estes, recebem, memorizam e repetem. A educação baseia-se na transmissão e avaliação de conhecimentos abstractos, numa relação vertical. O saber é dado, fornecido de cima para baixo, de forma autoritária.
Cada sessão de alfabetização parte de palavras-
-chave, a primeira das quais é “tijolo”. Começa-se por um debate de ideias à volta dela (a conscientização). Escrevem em maiúsculas e procuram formar novas palavras com as sílabas que a constituem.
As palavras vão-se sucedendo e os alfabetizandos reflectem sobre a sua situação sócio-política e procuram formas de a alterar.

Matilde Silva TT 08/08

terça-feira, 7 de abril de 2009

“AGOSTINHO DA SILVA" Pensador controverso e enigmático


Agostinho da Silva, referenciado como um dos principais intelectuais portugueses do século XX, nasceu no Porto em 1906, tendo vindo a falecer em Lisboa em 1994, aos 88 anos de idade.

“AGOSTINHO DA SILVA E AS UNIVERSIDADES”

Todas as universidades deviam empurrar o sujeito a ser autodidacta. Deviam ter um ambiente tal que aquele que não se instruísse por ele próprio estava mal. Mas o que acontece é que os sujeitos vão para ouvir o professor, decorar o mais possível, portar-se bem na aula, fazer uma tese, se for caso disso, e pronto, está o caso arrumado… e ainda por cima saem de lá com uma terrível ideia: a de que estudaram para terem uma profissão… ora hoje, sobretudo, isso é muito perigosos porque vamos desembocar num mundo em que não haverá profissões… elas só existirão enquanto a coisa não passa a Mundo Novo, porque quando passar… através da técnica… vamos ter muitos tempos livres… e, realmente, a ideia de todos nós é não termos profissão nenhuma…

Prof. Agostinho da Silva



Armando Milho

Grupo TT/07

sábado, 4 de abril de 2009

Informação a todos os colegas

Venho desta forma informar todos os colegas e frequentadores deste blogue que no dia 25 de Março de 2009, pelas 09h15, fiz a minha apresentação ao Juri de Validação, tendo desta forma concluido o processo RVCC, pelo que já tenho na minha posse a declaração em como me foi certificada a equivalência ao 12.º ano de escolaridade.
A todos os que ainda não conseguiram, força que está quase e não percam a esperança.
Vitor João Marques, Grupo TT/08